Com um ano e três meses de gestão à frente da de Anápolis, a Guarda Municipal não veio. E, pelas declarações de Roberto Naves, nem virá tão cedo. Uma das principais promessas de Roberto Órion quando candidato – ao lado da municipalização da água – a Guarda Municipal foi um mote deixado de lado até o momento, mas sempre lembrado por vereadores da sua base, como uma solução para a contribuição municipal na Segurança Pública.
O “vem aí” propalado pela base de Naves deverá perder força já a partir de agora. Em entrevista a Sagres 730AM na manhã desta segunda-feira (26), Roberto Naves descartou a criação da Guarda Municipal. A alegação é que, por conta do limite prudencial (teto dos gastos com folha de pagamentos), não será possível contratar homens para a realização da promessa. “Não podemos fazer contratações e criar novos cargos em concurso e realizar cursos de formação para criar a Guarda”, justificou.
A solução para o lugar do projeto, por enquanto, engavetado, vem no antigo projeto do “Banco de Horas”, criado em 2001 pela gestão Ernani de Paula. Naves anunciou um processo de licitação para adquirir 10 viaturas para a cidade e contratar policiais militares no regime de horas-extras (o Banco de Horas) para atuar em Anápolis.
Naves deu o nome de “Força Tática Municipal” ao sistema. “Vamos entrar com 10 viaturas. Vamos ter três agentes em cada unidade e 10 pontos fixos na cidade para ser responsável por estar nas praças, nas feiras, e fazer o policiamento”, explicou. “Estarão fortemente armados”, emendou. No entanto, Roberto Naves anunciou que não fará a aquisição de armas.