Gomide pede fim das salas improvisadas em contêineres e sugere plano de ação para terminar escolas

Após encontro com a secretária estadual de Educação, Fátima Gavioli, o deputado Antônio Gomide usou a tribuna nesta quinta-feira (04) para cobrar do Governo do Estado mais celeridade na retomada das obras paralisadas na Educação.

Segundo ele, a alternativa de instalação de salas modulares, os populares contêineres adaptados, são uma forma de gerar acomodação por parte do poder público na conclusão dos projetos. “Temos hoje muitas escolas em vários municípios paralisadas por meses e alguns por anos. Alguns projetos nem licitados estão e são abandonados. E não vemos, nestes primeiros 100 dias do Governo Ronaldo Caiado, uma preocupação em relação ao cenário atual. Para que estas obras tomem uma nova direção”, discursou o parlamentar.

Gomide afirma que há, em Goiás, em torno de 120 salas modulares, que são contêineres adaptados. “São unidades que estão espalhadas em diversas cidades e que geram uma acomodação do governo do Estado. Porque as obras não andam, mas as aulas existem de forma precária, num ambiente improprio para o aprendizado, para o conhecimento”, completou.

“Visitamos a Secretária Fátima Gavioli e alertamos para buscar um planejamento e um plano de trabalho para que a gente possa, através das visitas aos professores, levar uma mensagem de que isto irá mudar. Precisamos de mais investimento e planejamento nas obras. O governo de Goiás precisa, sim, diminuir estes módulos e terminar as obras inacabadas”, concluiu Gomide que citou a cidade de Cocalzinho como um exemplo. Segundo ele, no município há uma obra parada há seis anos enquanto as aulas acontecem em contêineres

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